Durante sua vivência (onde morava) todas eram comuns aos olhos dele.
Tinham os mesmos perfis, as mesmas palavras e os mesmos gestos de se comportar.
Nada ali, por mais que elas tentassem, fazia com que chamasse sua atenção.
Até porque ele era bem acostumado com tudo o que via e ouvia. Era muito habitual.
Ao se deparar num outro lugar, ambiente, com uma outra cultura, seus olhos se abriram para um novo conhecer.
Despertou-se!
Aquelas meninas entre eles também eram comuns. Menos para ele.
Para ele, ela tinha um brilho a mais.
Talvez fosse aquela coisa do "ser diferente". Mas em que aspecto? Será que é esse ser diferente que fez com que ela o atraísse? O que ela tinha que as outras do seu convívio e até desse local não tinham?
Ele concluiu que não era a questão do local, da cultura.
Era apenas ela que sabia ser única, independente de onde estivesse.
- Adriana Santos
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